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@drgomesp
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O maior inimigo do programador: o Ego

O maior inimigo do programador: o Ego

Era uma vez

Imagine que você trabalha em uma empresa pequena, onde a equipe de desenvolvedores não passa de cinco pessoas. Nessa equipe, você é um dos desenvolvedores com mais conhecimento técnico, mas não necessariamente com mais experiência.

Entre seus colegas, há diversos tipos de programadores: o acomodado — que já não se interessa mais em elevar seu conhecimento, pela razão que seja; o enrolador — que passa grande parte do tempo buscando não trabalhar; o esforçado — mas que está aquém das expectativas da empresa; entre outros.

Nesse meio de trabalho, independente do perfil de cada um, há pessoas com mais experiência — leia-se tempo de trabalho - ou menos que você. Há também aqueles que já estavam na empresa quando você chegou e, evidentemente, os que chegaram após a sua contratação.

Considere agora que você, no pouco tempo de trabalho que possui na empresa, já conquistou uma posição privilegiada em relação aos seus companheiros de trabalho — você é o oráculo de respostas para todos os questionamentos técnicos que surgem durante o processo de desenvolvimento.

Sendo assim, você depara constantemente com o código escrito pelos seus colegas e percebe que, em alguns casos, esse código necessita urgentemente de refatoração — até mesmo de testes automatizados, para garantir seu funcionamento. Qual a sua abordagem para com o seu colega para orientá-lo com relação a isso?

Todos temos um ego pra cuidar

Nos dias de hoje — e provavelmente nos dias mais antigos também, muitos programadores se prejudicam por darem muita atenção aos seus egos e pouca atenção às suas atitudes como profissionais. Eu diria, até mesmo, que alguns se auto boicotam e acabam levando outros consigo para barcos em naufrágio.

Será que não podemos elevar nossa autoestima inflando nosso ego com caprichos? Talvez sim. A situação se transforma em problema quando começa a afetar o seu perfil profissional e o seu comportamento, sua conduta dentro de uma empresa.

Uncle Bob disse, certa vez, que não há coisa mais terrível para um programador do que outro programador analisando seu código. Quem dirá falando sobre ele, questionando suas sdecisões? Apontando erros, então? Imagine!

Programadores são bichos do mato, com tendência ao egocentrismo e o isolamento social. Escrevem códigos já visando que seus colegas não o vejam. Até mesmo, em algumas situações, os deixam complexos só para os colegas não entenderem — e assim não terem a capacidade de apontar erros ou questionar qualquer coisa.

Sejamos mais profissionais

A tão esperada valorização do programador como profissional no mercado de trabalho começa por ele mesmo. Quando deixar de lado o ego e focar mais em compartilhar conhecimento — até mesmo pelas razões erradas, crescer profissionalmente em conjunto com seus colegas; ser mais altruísta em relação às suas atitudes; buscar um perfil dinâmico, pró-ativo; aí sim, começará o processo de transformação.

A mudança, quase sempre, vem de dentro. No nosso caso, de dentro de nós mesmos, como pessoas e profissionais e de dentro de nossas funções, métodos e classes. Seja uma pessoa que faz diferença positiva por onde passa. Quer programadores mais profissionais ao seu lado? Comece por mudar a sí mesmo. Afinal de contas, um exemplo vale mais que mil palavras.

@romarioj2h
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Ótimo texto!

@carlosleonam
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Muito bom, mesmo!

@Andreis3
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continua atual no ano de 2022!

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