gtcarlos/gist:bcef8b89eae801ed6d08b399fb7ef836

## gistfile1.txt


No que me diz respeito à essa questão eu percebo que essa mulher ignora totalmente o patriarcado dominante na sociedade.

Ela tem ideias bem interessantes quanto a auto-defesa da mulher, estar preparada para lutar de volta mas isso aí é só uma
contra-medida.

Pelo que vi *desse trecho* do discurso dela, ela não quer que os estupros acabem, ela quer que as mulheres saibam se defender
deles porque o mundo é selvagem, arriscado e cheio de perigos

Há alguns anos atrás quando não tinha nenhuma percepção de mudança? OK, super válido. Mas hoje em dia que vemos uma
movimentação de orgãos, governos e até empresas para acabar essa cultura na nossa sociedade, o que nunca vai acontecer btw,
existe sim uma esperança quanto à isso. As mulheres realmente precisam estar prontas para lutar de volta
(nesse ponto as radfems tem meu total apoio, apesar disso parecer contraditório) mas *também* precisam diminuir a
influencia machista na sociedade.

Pra mim esse é o principal ponto onde a argumentação dela é desconexa com a realidade que vivemos atualmente.

Quanto à liberdade que ela tanto fala, já que foi compartilhado por um instituto liberal, segue bastante a linha de acabar
com o "Estado babá", que é um motto muito comum nessa ala de pensamento, acho que contradiz muito com o feminismo de classe
média burguês que ela foi contra.

Em praticamente toda a história da humanidade a mulher sempre teve um papel de submissão,exceto em minúsculas sociedades
como as amazonas e algumas tribos matriarcais na africa. A mulher só teve um levante quando a democracia moderna começou a
abrir espaço pra isso (com muita luta envolvida, claro) e com isso foram criadas leis de proteção e auxílio da mulher.

Agora ela me diz que devemos voltar para uma situação onde a mulher não tinha nenhuma forma de amparo. O que ela espera disso?
Dentro do nosso sistema político-economico atual é perder todos os direitos (e nao privilegios) que a mulher teve até agora.

Essas leis são um puta avanço para o feminismo de classe média, mas para o feminismo negro, o feminismo trans, essas leis são
uma questão de vida ou morte, literalmente.


	No que me diz respeito à essa questão eu percebo que essa mulher ignora totalmente o patriarcado dominante na sociedade.

	Ela tem ideias bem interessantes quanto a auto-defesa da mulher, estar preparada para lutar de volta mas isso aí é só uma
	contra-medida.

	Pelo que vi desse trecho do discurso dela, ela não quer que os estupros acabem, ela quer que as mulheres saibam se defender
	deles porque o mundo é selvagem, arriscado e cheio de perigos

	Há alguns anos atrás quando não tinha nenhuma percepção de mudança? OK, super válido. Mas hoje em dia que vemos uma
	movimentação de orgãos, governos e até empresas para acabar essa cultura na nossa sociedade, o que nunca vai acontecer btw,
	existe sim uma esperança quanto à isso. As mulheres realmente precisam estar prontas para lutar de volta
	(nesse ponto as radfems tem meu total apoio, apesar disso parecer contraditório) mas também precisam diminuir a
	influencia machista na sociedade.

	Pra mim esse é o principal ponto onde a argumentação dela é desconexa com a realidade que vivemos atualmente.

	Quanto à liberdade que ela tanto fala, já que foi compartilhado por um instituto liberal, segue bastante a linha de acabar
	com o "Estado babá", que é um motto muito comum nessa ala de pensamento, acho que contradiz muito com o feminismo de classe
	média burguês que ela foi contra.

	Em praticamente toda a história da humanidade a mulher sempre teve um papel de submissão,exceto em minúsculas sociedades
	como as amazonas e algumas tribos matriarcais na africa. A mulher só teve um levante quando a democracia moderna começou a
	abrir espaço pra isso (com muita luta envolvida, claro) e com isso foram criadas leis de proteção e auxílio da mulher.

	Agora ela me diz que devemos voltar para uma situação onde a mulher não tinha nenhuma forma de amparo. O que ela espera disso?
	Dentro do nosso sistema político-economico atual é perder todos os direitos (e nao privilegios) que a mulher teve até agora.

	Essas leis são um puta avanço para o feminismo de classe média, mas para o feminismo negro, o feminismo trans, essas leis são
	uma questão de vida ou morte, literalmente.