O silêncio era quase tangível, interrompido apenas pelo suave balançar das ondas contra o casco do navio. A bordo, as sub-celebridades convidadas por Neymar misturavam-se entre risos forçados e poses ensaiadas para as câmeras que nunca descansavam. O cruzeiro, anunciado como a viagem mais exclusiva do ano, agora parecia uma reunião de almas perdidas em busca de uma relevância há muito desvanecida.
À medida que o sol nascia, tingindo o céu de matizes alaranjados e rosados, o detetive Poirot, com seu bigode impecavelmente encerado, observava. Seus olhos não perdiam um detalhe, a mente já tecendo as conexões invisíveis que poderiam desvendar o mistério do colar desaparecido.
Aquele dia prometia novas reviravoltas. Enquanto os convidados despertavam, cada um com sua ressaca ou seu arrependimento, Neymar convocava uma reunião de emergência no salão principal do navio. Ali, com a vastidão do oceano como pano de fundo, ele anunciou que o cruzeiro não era apenas uma festa, mas também o palco de um jogo elaborado.