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Progammer's Path Mentoring Thingy

Changelog

All notable changes to this project will be documented in this file.

The format is based on Keep a Changelog.

[Unreleased]

[0.1.0] - 2018-07-03

Added

  • Link to blog

Changed

  • Some typos and language after first feedback wave

[0.0.1] - 2018-06-29

Released the first version :)

Me disseram que eu podia ter um mentor nas interwebz! E agora❓

Chances há que você chegou aqui porque viu um tuíte, um post no facebook, um sinal de fumaça de minha autoria falando algo sobre um projeto de mentoring para programadores iniciantes.

Ah sim eu, no caso, sou o Ricardo Valeriano.

Deixa então eu te explicar melhor o que está se passando nessa minha cabeça de bagre. Espero que ao fim seu interesse esteja ainda maior e que a gente possa dar os próximos passos juntos.

v 0.1.0

Changelog

Esse é um documento "vivo". Provavelmente ele vai mudar nos próximos dias. Se quiser saber quais foram as principais alterações, dê uma bizoiada no CHANGELOG.md.

O que é esse projeto afinal❓

TL;DR

Um podcast (quinzenal?) documentando a jornada de um programador cortando caminho para chegar "" mais rápido usando a minha (humilde) ajuda.

Versão que faz mais sentido, mas (pode ser) chata de ler

Programar é difícil. É bem complicado mesmo.

Muita gente diz que não, que se você gosta suficientemente do que está fazendo o ato de codar é puro prazer.

E eu concordo. De verdade.

Mas isso não torna a coisa fácil. Eu tive a sorte de ter um mentor quando eu estava engatinhando (valeeeeeu Taba, sempre MUITO grato mano), e agora que consigo dar mais de dois passos sem tropeçar a cada centímetro sei o quanto isso fez diferença para mim.

Eu gostaria de retribuir isso.

Aprender sozinho É DIFÍCIL!

Na minha opinião uma das ferramentas mais valiosas que um programador pode carregar no cinto é a capacidade de aprender sozinho.

E eu estou coçando para usar o termo "auto didata" aqui, mas SOZINHO é uma palavra muito mais adequada. Na maior parte do tempo a gente está lá, sentado na frente do computador, um livro aberto ao lado ou no colo e tentando fazer sentido de um dialeto estranho que estamos ouvindo pela primeira vez.

Na minha experiência procurar por ajuda do Google (🙏) nessas horas facilmente traz a tona exemplos que são a epítome do "desenhe um cavalo em 5 passos fáceis":

Sua primeira web app em 5 passos!

Eu sei o quanto isso pode ser desanimador. E o quanto alguém pode se sentir despreparado, menos inteligente, desmotivado, qualquer coisa negativa desse tipo após semanas de:

É FÁCIL, É SÓ FAZER [insira aqui explicação com palavras que quem está usando também não entende]

Fácil é um qualitativo de interpretação subjetiva. O que é facilmente esquecido (see what I did there?) por quem já passou, superou e aprendeu a evitar um problema é exatamente o esforço que foi necessário no início.

É nessa hora que um colega com um pouco mais de experiência em um determinado assunto pode ser de uma ajuda monumental. Ainda que o colega não seja o maior especialista, a experiência que ele tem na mochila pode ajudar imensamente.

Depois que aprendeu, é fácil

Uma coisa que é clara para mim é que quando alguém aprende e pratica algo, fica IMPOSSÍVEL se identificar com alguém que está só começando. Felizmente! É parte do processo de aprendizado. Mas isso gera dificuldades para quem quer ensinar na mesma medida que dificulta a vida de quem quer aprender.

Tem ficado cada vez mais comum para mim ouvir alguém que trabalha comigo dizer:

Poxa meu, você podia fazer uns blog posts sobre isso, hein? Você me explicou tão maneiro esse lance.

E na minha cabeça eu ouço:

Mas bicho... não é óbvio?

E é nessa hora que eu respondo para mim mesmo:

CLARO QUE NÃO. Se fosse não estavam te perguntando.

E lembro que eu já tive que aprender aquela mesma fita e que para mim também pareceu tecnologia alienígena na época. Eu só esqueci o suor, o sangue e as lágrimas que eu tive que derramar para anos depois achar que é tudo "ÓBVIO".

Mas eu não tenho (mais) ideia de que aquilo é uma dúvida, só lembro disso quando alguém precisa aprender e me pergunta.

Entende?

E aí fico pensando: porque eu não gero algum conteúdo que possa ajudar não só ao colega que me perguntou mas qualquer outra pessoa pela Interwebz a fora com a mesma questão. Hein? Por quê!? Mas sinto na minha própria preguiça e não faço nada.

Mas quem você pensa que é❓

No caso: quem é esse Ricardo Valeriano?

Eu não queria usar a palavra mentor quando postei nas REDEZ_SOCIAIZ. Por algum motivo ela tem um peso para mim.

Mentor é alguém que manja dos paranauê e está virtualmente sem espaço no proverbial cabedal de conhecimento.

E esse definitivamente não sou eu. Eu to beirando os 40 e não sei dizer sobre o que eu manjo demais.

Mas aí vem o Google (🙏) e me ajuda a lembrar que não é bem assim.

Mentor é 'só' alguém que pode dar uma inspirada :P.

Inspirar é a palavra.

Se eu conseguir inspirar alguém com esse projeto, vou considerar essa fita um grande sucesso.

Ricardo Valeriano

Se você suportou ler isso até agora, pode ser que esteja querendo saber melhor quem é que está escrevendo isso aqui:

E eu também fiz bastante blog posts e amizades marotas "nesse meio" durante esse tempo. Dá para ver olhando meus links aí acima que eu gosto de Ruby e que passei a maior parte da minha vida programenta fazendo sites - como diria o Cillo.

Um dos períodos em que mais me diverti enquanto programava, "fiolosofava", fazia palestras e principalmente ensinava foi quando trabalhei na Caelum.

E certamente, como para errar e fazer besteira basta estar vivo, também tem gente que me acha idiota.

Pergunte por aí! :)

Uma coisa que eu tenho certeza absoluta sobre mim: eu não sou o melhor programador que você vai conhecer. Certeza ABSOLUTA. Eu gosto muito da profissão, comecei a aprender porque eu tinha interesse e eu me dei muito bem fazendo isso. Mas eu não sou um gênio do código e tem outros aspectos da vida que me encantam MUITO MAIS do que programar. Eu gosto de me considerar um blue collar da informática (GEEZ, I am old!).

Mas eu tenho um truque ou outro na cartola. E acho que alguém que está começando poderia se beneficiar imensamente de alguns deles.

Muitas vezes apenas saber o que procurar quando estamos tentando aprender algo novo é suficiente para abrir uma porta imensa que a gente nem sabia que existia.

É isso que estou MUITO confortável em fazer: apontar o caminho certo, sem sombra de dúvidas.

Tá bom, mas e o tal projeto⁉️

É um pocast. O jeito mais fácil de dizer é dizendo, certo? Por isso eu comentei nos posts que a tranquilidade de botar a boca no trombone seria requisito.

Pronto. Tá aí, falei!

Ainda está por aqui? NICE! Talvez a gente consiga levar isso para frente.

Eu to me esforçando muito para não fazer nenhuma analogia com reallity show, tá legal? Então vou tentar ser pragmático aqui, no fim das contas o projeto em si é "simples". Sim, "simples" - entre aspas porque - é fácil dizer que é simples. Embaçado mesmo é executar as coisas XD.

    1. Você me manda um email.

Me explicando o que você está tentando dificuldades de entender, talvez você já tenha entendido mas está complicado aplicar. Muitas vezes a gente se depara com um conceito, entende bem do que se trata, mas não vê a utilidade.

Outras vezes aprendemos e aplicamos. Mas fica aquela pulga atrás da orelha: tem que ter um jeito melhor de fazer isso.

Sabe?

Enfim, você me manda um email com qualquer coisa desse tipo.

    1. Uma semana depois (no máximo) eu respondo.

Vou criar uma explicação, talvez precise de algo mais visual, um screencast, algo parecido. Talvez seja algo mais fácil de ser explicado em um pequeno texto.

O importante mesmo é que eu vou tentar explicar exatamente o que você precisa saber. Talvez tenha ali algo escondido, algo que não está na sua pergunta mas que é o que vai fazer a diferença. Se esse for o caso, vou tentar te explicar exatamente isso.

Provavelmente vou precisar levantar algum material, talvez blog posts ou talvez indicar como entender aquilo lendo a documentação oficial.

Enfim. Nessa semana eu vou tentar entender o que me faz conseguir entender aquilo e destilar as conclusões para que você possa fazer uso delas.

    1. Uma semana depois: skype session!

Durante essa próxima semana você fica a vontade para me enviar dúvidas que possam surgir, a gente vai conversando via email e afins. Depois a gente faz um catch up via Skype (ou tecnologia moderna equivalente). Realmente um catch up, 15 minutos, meia horinha... para discutir como foi o seu aprendizado, entender o que eu posso fazer melhor na próxima e sedimentar o aprendizado.

    1. Dois dias depois: PODCAST!

Aqui vem a hora de discutirmos publicamente o que fizemos nas duas últimas semanas. Novamente uma sessão over the interwebz. A gente discute o que fizemos nos últimos 15/20 dias, tenta trazer a tona os dois lados para o público:

  • O que é/foi a maior dificuldade de alguém aprenendo aquele lance
  • O que é/foi a maior dificudlade de explicar para alguém
  • Onde ir para aprender melhor sobre o assunto

De quebra eu vou tentar trazer um convidado quando for possível. De repente consigo trazer o criador da ferramenta/ pensamento/ ideia/ blog post/ seja lá o que for que gerou a discussão para conversar com a gente. :D

Você me manda a gravação da sua voz do seu lado da sessão, eu junto com o que gravei do meu lado, empacoto e subo para algum canto.

Mas eu posso gerar o MEU conteúdo?

Claro! Por favor, faça isso. Se for a sua praia e você quiser usar a experiência para criar blog posts e afins, eu acho fantástico.

Minha única "exigência" é que o conteúdo das gravações seja exclusivo do Podcast. Mais porque tem a minha participação do que por qualquer outro motivo =).

Gostei! Quero. Bora lá!

Continua até aqui? UAU! magicamente eu consegui manter o seu interesse. Ótimo sinal.

O próximo passo é simples. Me dá um alo no twitter (@mr_sourcerer) dizendo que leu essa explicação toda e está afim de participar. Eu agendo uma sessão para nos conhecermos melhor via Skype (GEEZ, I'm old!). Ver como é a dinâmica da nossa conversa. Um fator que acho que vai ser essencial para o sucesso desse projeto é dinâmica da nossa comunicação. Temos que nos sentir confortáveis em papear um com o outro.

Se essa conversa for maneira e você ainda estiver interessado, a gente começa o quanto antes! Que tal!?

Mas primeiro...

A Internet é um lugar hostil.

Lembre-se: a gente vai se expor fazendo isso. Vamos tornar código público. Pessoas vão ouvir nossas vozes falando sobre coisas que não dominamos 100%. E acredite: a internet sabe ser cruel. E provavelmente será.

A vantagem é que estamos abertamente aprendendo. E nosso intento é bacana: gerar conteúdo que pode servir de entretenimento e gerar mais conhecimento para nosso pares.

MAS AINDA ASSIM: tenha em mente, pode ser que a gente acabe recendo uma reação não tão calorosa de algumas direções.

Meu conselho aqui é (veja, já estou vestindo a manta de mentor): respirar fundo e ignorar.

Por algum motivo a gente é muito mais propenso a dar feedback negativo do que positivo. Quase todo mundo que conheço é culpado disso. Eu também estou no bolo, e acho que é normal. Se isso acontecer - e acho que vai acontecer - a gente conversa, talvez tornamos isso público sem nomear pessoas, e decidimos o que fazer a partir daí.

Mas vale stressar o ponto: a internet é hostil.

@sergiomaia
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Ótima idéia cara, parabéns pela iniciativa! o/

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