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@pmarkun
Created November 8, 2022 21:55
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<html>
<head><title>Game Over</title></head>
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<article>
<p>Você com certeza já viu isso em filme ou HQ. Um videogame mortal. Agora, Palmer Luckey, cofundador do Oculus resolveu por em prática a ideia que parece estranha, para dizer o mínimo.
Luckey diz que projetou um headset VR com três cargas explosivas embutidas, plantadas acima da testa, capazes de “destruir instantaneamente o cérebro do usuário”.
O que desencadeia a explosão letal é um fotossensor que detecta se a tela piscar em determina frequência, na cor vermelha. Daí, Game Over e não só para o jogo, mas para o próprio jogador. </p>
<p>O responsável pela ideia diz ser fascinado pelo Sword Art Online (SAO), que é uma série de romances, animes e videogames japoneses – há, inclusive, um novo jogo para Playstation com lançamento previsto para 2023. </p>
<p>No SAO, em 6 de novembro de 2022, milhares de jogadores de SAO estariam presos em seus fones de ouvido NerveGear e ameaçados de morte por um gerador de microondas oculto caso seu avatar morresse no jogo. Mas por enquanto, era ficção. </p>
<p>Luckey explicou em seu blog que o entusiasmo dos jogadores pela possibilidade fez com que ele resolvesse concretizar a possibilidade. </p>
<p>A ideia de vincular sua vida real ao seu avatar virtual sempre me fascinou – você instantaneamente eleva as apostas ao nível máximo e força as pessoas a repensar fundamentalmente como elas interagem com o mundo virtual e com os jogadores dentro dele. Gráficos aprimorados podem fazer um jogo parecer mais real, mas apenas a ameaça de consequências sérias pode fazer um jogo parecer real para você e todas as outras pessoas no jogo. Esta é uma área da mecânica de videogame que nunca foi explorada, apesar da longa história dos esportes do mundo real girando em torno de apostas semelhantes”.</p>
<p>Já houve ensaios assemelhados: um jogo de Pong que ameaçava os derrotados com sensações como calor, socos e eletrochoques e o "Torneio de Tortura Tekken", onde 32 participantes voluntários receberam choques elétricos estimulantes, mas não letais, como consequência dos ferimentos sofridos por seus avatares no game de luta. </p>
<p>Luckey diz que não terminou seu projeto e reconhece que falhas podem matar o usuário na hora errada. E resume: “Neste ponto, é apenas uma obra de arte de escritório, um lembrete instigante de caminhos inexplorados no design de jogos. É também, até onde eu sei, o primeiro exemplo de não-ficção de um dispositivo VR que pode realmente matar o usuário. Não será o último. Nos vemos no metaverso”. </p>
<p>Os colunistas rebatem: Nós quem, cara-pálida? </p>
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## Artigo reescrito por um experiente jornalista
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<p>Palmer Luckey, co-fundador do Oculus, recentemente revelou um protótipo de um headset de realidade virtual que ele chama de "Game Over". O dispositivo, que parece e funciona como um headset de realidade virtual normal, tem três cargas explosivas embutidas que são ativadas por um sensor de luz que detecta se a tela pisca com uma frequência específica. Se isso acontecer, as cargas são detonadas e, segundo Luckey, "destroem instantaneamente o cérebro do usuário".</p>
<p>Luckey, que é um grande fã da série de romances, animes e jogos japoneses Sword Art Online (SAO), disse que a ideia de vincular sua vida real ao seu avatar virtual sempre o fascinou. "Você instantaneamente eleva as apostas ao nível máximo e força as pessoas a repensarem fundamentalmente como elas interagem com o mundo virtual e com os jogadores dentro dele", disse ele. "Gráficos aprimorados podem fazer um jogo parecer mais real, mas apenas a ameaça de consequências sérias pode fazer um jogo parecer real para você e todas as outras pessoas no jogo. Esta é uma área da mecânica de videogame que nunca foi explorada, apesar da longa história dos esportes do mundo real girando em torno de apostas semelhantes".</p>
<p>Embora Luckey ainda não tenha terminado seu projeto, ele reconhece que falhas podem ocorrer e matar o usuário na hora errada. "Neste ponto, é apenas uma obra de arte de escritório, um lembrete instigante de caminhos inexplorados no design de jogos", disse ele. "É também, até onde eu sei, o primeiro exemplo de não-ficção de um dispositivo VR que pode realmente matar o usuário. Não será o último. Nos vemos no metaverso".</p>
<p>Apesar de ainda ser apenas um protótipo, o "Game Over" de Luckey chocou muitos jogadores e espectadores. Alguns até mesmo questionaram se a invenção de Luckey viola alguma lei ou regulamento, uma vez que ela ameaça a vida de seus usuários. No entanto, até o momento, não há indicação de que isso seja o caso.</p>
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## Artigo reescrito como jornalismo gonzo
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Eu estava sentado em meu escritório, jogando meu jogo favorito quando, de repente, a tela ficou preta. Pensando que fosse um problema com meu computador, fiquei esperando alguns segundos, mas nada aconteceu. Então eu ouvi uma voz: "Isso é um jogo de realidade virtual. Você está sendo monitorado".
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Eu sabia que o Oculus Rift tinha sido lançado recentemente, mas não tinha ideia de que eles tinham criado um jogo tão realista. A voz me disse que eu estava sendo observado por um dispositivo chamado "Game Over" e que, se eu morresse no jogo, as cargas explosivas embutidas no dispositivo seriam ativadas e destruiriam meu cérebro.
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Eu estava chocado. Nunca tinha ouvido falar de um jogo tão perigoso. A voz me disse que eu tinha que continuar jogando para tentar sobreviver. Eu estava preso em um jogo de realidade virtual onde eu poderia morrer de verdade!
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Comecei a jogar e, logo de cara, me deparei com um monstro gigante. Eu sabia que não tinha como vencê-lo, mas não tinha outra escolha. Ataquei-o com todas as minhas forças, mas ele me derrotou facilmente. A tela ficou vermelha e eu ouvi a voz dizer: "Game over".
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<p>
Eu sabia que estava morto, mas não sabia o que ia acontecer. Então, de repente, eu senti uma explosão na minha cabeça e tudo ficou escuro.
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<p>
Eu acordei em um hospital e descobri que tinha sobrevivido, mas fiquei gravemente ferido. O dispositivo "Game Over" tinha sido desativado a tempo e eu tinha tido muita sorte. Mas isso não me impediu de pensar em como um jogo tão perigoso pode existir.
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