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@ythecombinator
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Uma rapsódia deste ano que–para ou bem ou para o mal–está prestes a se acabar

tl;dr: Foi um dos anos que eu mais me fudi, mas também um dos que eu mais aprendi–e, por isso, eu o considero especialmente bom na minha vida.

Foto dos pés, sempre!

  • Comecei a trabalhar "sério" em um canto–e esse choque já me era necessário para sair de uma zona de conforto que estava prestes a me levar a uma grave estagnação.

  • Acabei estudando tecnologias,linguagens,plataformas e áreas da computação que não imaginava estudar, como desenvolvimento mobile nativo–e, quanto mais estudava, mais via que substituir full-stack dev por constantly evolving prototype of full-stack developer nas minhas bios foi uma das coisas mais coerentes e sensatas que poderia fazer.

  • Li algumas poucas dezenas de artigos–o que me assusta, pois sempre me encaixei mais no estilo TJ de se aprender.

  • Agravou-se meu interesse por outras áreas do conhecimento humano, como fotografia, psicanálise, ilustração, design de interações, zitologia/zitogastronomia etc.

  • Passei a lidar cada vez melhor com algo que gosto de chamar de 🌼 minha burrice 🌼: embora tentasse não expor muito tal fato, acreditar, quase que cegamente, na minha inteligência" provocava um efeito–um tanto contraditório, admito–que me consumia muito: uma enorme desconfiança de minhas reais habilidades; inconscientemente, me assustava com a possibilidade de ser uma fraude, e minha mente estava sempre dotada da uma, já conhecida, medida de emergência: colocar o "rótulo dourado" no colo, subestimar a importância do esforço e superestimar a necessidade de ajuda de pessoas às quais já estava acostumado a recorrer. Hoje em dia, busco conhecimento com muito mais maturidade do que antes.

  • Continuei celebrando o sucesso como antes–mas passei a comemorar mais o fracasso seguido de nova tentativa.

  • Comecei a aplicar mais rigor científico em tudo aquilo que julgava saber/conhecer–e, ao mesmo tempo que me dava uma certa sensação de impotência e quase-depressão a incerteza de tudo, me revigorava na busca por alcançar mais conhecimento.

  • Os fatores anteriores, de alguma forma, me ajudaram a entender meus sintomas de Síndrome do Impostor–e a tratá-los de maneiras melhor.

  • Passei a ser mais entusiasta de parte do ideário defendido em obras como Outliers: The Story of Success e Talent Is Overrated: What Really Separates World-Class Performers from Everybody Else–mas confesso ainda não ter chegado em um posicionamento conclusivo.

  • Mais pro segundo semestre, comecei a ter certa melhora em alguns problemas como ansiedade social.

  • Fui nórdico na serra com uns considerados–e essa experiência, junto com algumas adjacentes/relacionadas, eu levo pra vida toda.

  • Comecei a deixar minha mente utilizar o que gosto de chamar de Grand "Fuck This Shit Up" Dispatcher (GFD), uma entidade–na real, uma abstração bem pessoal de uma filosofia de vida que pude observar em várias pessoas que admiro–que, em meio a todo o caos do cotidiano, me permite focar em atividades, pessoas, ocasiões, etc. que me cativam mais em determinada instância de tempo e despachar um montante devido de "foda-se" ao que não é tão relevante–admito que ainda tenho de otimizar bastante isso!

  • Talvez por falhas no GFD, a correria cotidiana acabou me deixando um pouco distante das comunidades–principalmente se comparado ao ano passado–e, analisando agora, não sei dizer ao certo o quanto isso me foi positivo ou negativo.

  • Mesmo não tendo comparecido tanto, tive a oportunidade de estar em incríveis eventos, com muito intercâmbio de conhecimento e experiências!

  • Completou-se um ano e uns bocados de meses que eu não corto meu cabelo–e isso tá sendo bem louco.

  • Conheci muita gente incrível; pessoas que me marcaram fortemente e, apesar do afastamento, ainda me marcam.

  • Reencontrei/reaproximei-me de pessoas que me são muito importantes e estavam distantes.

  • Ter a presença das pessoas muito importantes mencionadas nos dois itens anteriores possibilitou que eu (re)descobrisse alguns dos pequenos prazeres da vida, como "rachar" com amigos–e marcar gols ⚽!

  • Eu passei a sair mais, a frequentar muito mais baladinhas 🔝 e minha autoestima teve picos legais.

  • Trabalhei um pouco a quesão de ser tímido: consigo conversar mais com as pessoas, dialogar "normalmente" etc.

  • O ponto anterior melhorou bastante uma paranoia que sempre tive relacionada a não dizer a uma determinada pessoa o que sinto pela mesma e esta, por algum motivo, sair da minha vida–é mais difícil do que se parece falar isso, às vezes, e timidez e ansiedade só dificultavam. Agora, me expresso com uma intensidade mais próxima do que sinto 💖

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